01/09/2012

A cidade que queremos

 
A Universidade Fora do Eixo e o Coletivo Peleja promoveram ontem o debate "A cidade que queremos!". Todos os candidatos a cargos políticos de Patos de Minas foram convidados a participar. Amarildo (PMDB), Pedro Lucas (PSD), candidatos a prefeito da cidade, apareceram no evento. Beia Savassi (DEM) mandou Mara Porto- diretora cultural, como representante.

O diálogo iniciou com a fala de Tássio Lopes, que esplainou sobre o surgimento dos pontos de cultura, sobre o ministério de Gilberto Gil, a movimentação de formação das redes, a ruptura dos projetos no ministério de Ana de Holanda e a força que os movimentos culturais adquiriram e representaram na Rio +20. Depois seguiu entorno de alguns pontos levantados pelos mediadores em conjunto com cidadãos. Vane Pimentel ( que trabalha há mais de 20 anos na cena cultural local), Tássio Lopes (Pcult e FdE) e PDR Valentim (Família de Rua - BH) foram convidados para orientar as falas e trocar experiências.

Os primeiros pontos pautados ontem foram:
Mapeamento Cultural (tem 29 anos que querem fazer)
Conselho municipal de cultura (existente mais não é funcional)
Fundo municipal de cultual
Fórum Municipal de Cultura Patense
Espaço Cultural em escolas públicas
Conferencia municipal de cultura
Cooperativa de cultura (o conservatório tem dificuldades na compra de instrumentos)
Conservatório de teatro
Indicação de um secretário de cultura que entenda sobre a área.

O candidato à prefeito, Pedro Lucas disse que não adianta termos leis que ficam só no papel, "tem que regulamentar via decreto a lei municipal de fundo de cultura, criar de um calendário de eventos da cidade e diretor do Conservatório Municipal deve ser eleito. Completou ainda: "Acreditamos que a cultura da nossa cidade não pode ficar pautada somente final de ano, Fenamilho e carnaval." Amarildo também colocou alguns pontos sobre o seu governo em relação a esse tema: "Para se construir uma casa tem que ter uma base, e o primeiro item é o meio cultural. O poder publico é muito omisso nessa parte. O dinheiro para a cultura no Brasil é o ultimo a ser repassado e o primeiro a ser cortado. Outro aspecto é o Conselho Municipal, e que o secretário tem que ser técnico sobre o assunto sim.

No final da discussão, todos que estavam ali chegaram a 7 pontos prioritários para serem cobrados. Vane Pimentel e Mara Porto ficaram responsáveis em fazer esse documento para enviar aos candidatos. Os problemas levantados foram:

1. Mapeamento cultural de patos e publicação do mapeamento.

2. Fundo municipal de cultura, fundo e lei que fazem parte da lei de sistema de plano de cultura)

3. O Fórun Cultural Patense (que cada prefeito tenha q frequentar uma reunião de cultura)

4. Espaços esporádicos para a cultura (anexos)

5. Calendário cultural e melhora da divulgação dos eventos culturais

6. Preservação do patrimonio material imaterial e ambiental da cidade

7. Produtos para conservatório, revitalizar os espaço públicos, grafite pela cidade.

Agora é cobrar de todos o que foi discutido e continuar esse debate sobre a política cultural de Patos de Minas.

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